Cervejas: Você conhece a história?
Dos grãos rejeitados para alimento, à bebida mais consumida do mundo, assim é a cevada. O trigo era utilizado para fazer pão, mas a cevada com menos proteína e com casca, foi utilizada para cerveja, assim dando origem às futuras cervejarias ou escolas cervejeiras.
Os primeiros registros sobre a cerveja surgiram na Mesopotâmia, atual região do Iraque, através de desenhos e símbolos nas paredes com mais de 6 mil anos. Os primeiros registros escritos datam de 5400 anos atrás.
O solo da Mesopotâmia era ideal para o cultivo de cereais, mas isso não impediu que outras civilizações incorporassem a cerveja em sua cultura. Os sumérios foram os primeiros, depois Babilônios, Acádios e Hititas.
Mais tarde surgiu o Egito, que utilizava até como remédio. Depois, o Império Romano aderiu à cultura cervejeira e a levou para a Europa, mas devido ao clima que era favorável à produção de uva, deixaram a produção de cerveja em segundo plano.
Assim, os bárbaros apropriaram-se da cerveja e por onde fossem, deixavam a marca registrada de sua bebida, principalmente na Alemanha, Bélgica e no Reino Unido.
Afinal, qual a história das Escolas Cervejeiras?
Da mesma forma que as escolas literárias não eram instituições de ensino, também aconteciam com as escolas cervejeiras. Quando tratamos de escolas cervejeiras, estamos falando das nações que influenciaram a produção de diversos tipos de cerveja pelo mundo.
Existem três grandes escolas: Alemã, Britânica e Belga, frutos dos bárbaros. Não podemos limitar ao território, pois a escola Alemã inclui a República Tcheca; a Britânica inclui os seus arredores; já a Belga inclui tanto a Holanda quanto a França.
É importante salientar que cada nação se destaca por ter sua própria metodologia, insumos diferenciados, herança histórica, além disso, o gosto de cada povo era diferenciado, tornando-se algo próprio e único deles.
Além disso, na Europa da Idade Média, quem produzia as bebidas de modo geral eram as mulheres, sendo algo totalmente produzido apenas e exclusivamente para aquela família, ou seja, não era produzido em grande escala.
Muitos religiosos também aprimoraram as técnicas para fazer a cerveja, utilizando o grande conhecimento e letramento que possuíam, foram eles que introduziram o gruit* e o lúpulo na fabricação da cerveja.
*Gruit – é o nome que se dá a uma antiga mistura de ervas usadas para dar amargor e aroma à cerveja.
Escola Alemã
Cada escola possui uma particularidade, no caso da Alemã, ela foi a criadora das Lagers (cervejas de baixa fermentação), sendo uma das cervejas mais consumidas do mundo.
A Alemanha tinha lei que regulamentava a pureza da cerveja, sendo respeitada até hoje. A Lei da Pureza de 1516 determinava que existissem apenas três ingredientes: malte, água e lúpulo.
Escola Belga
Não há limites para a criatividade desta escola, ela é provida de muitas receitas sem estilos determinados. Mais destaque para o frutado e ao malte do que ao lúpulo. Eles também têm uma tradição de que cada tipo de cerveja tem um copo específico.
Ainda assim, possui uma cerveja que se destaca, as trapistas, feitas em monastérios por monges, atendendo as exigências e uma marca própria que identifica que é trapista.
Escola Inglesa
São conhecidas por serem mais amargas e secas, com sabor, mas não tão fortes. Além disso, são menos carbonatados e com menos espumas. Tradicionalmente consomem mais cervejas em barris.
Conclusão
Sobre a escola Americana, muitos ainda resistem em reconhecê-la como uma escola. Por isso, apresentamos as que são mais reconhecidas como Grandes Escolas porque delas surgiram todas as outras, inclusive a Americana.
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